quarta-feira, 20 de março de 2013

20 DE MARÇO- DIA DO CONTADOR DE HISTÓRIA


Hoje é dia do contador de história. A data foi criada em 1992, na Suécia, e tem como principal objetivo reunir os contadores e promover a prática em todo mundo. Contar história é muito mais que um ato banal e sim um ato social.
E quem é o Contador de Histórias? 

* É aquele que ri, chora e faz brotar lágrimas de alegrias e de saudades;
* É aquele que deixa que muitas histórias aconteçam: Contos de Fadas, Contos Maravilhosos, Contos Tradicionais, Contos de Encantamento dos quatro cantos do mundo;
* É aquele que fala à alma os mistérios do coração e da imaginação;
* É aquele que traduz o que é visto e escutado em diversas percepções, fazendo com que todos sintam o frio, o medo, a paz, a felicidade, a fome, as cores, os cheiros e as mais diversas sensações suscitadas pelas histórias;
* É aquele que se encontra no fantástico mundo do faz de conta, brincando os caminhos mágicos dos contos de fadas.



Parabéns a todos contadores de história do Brasil!

terça-feira, 19 de março de 2013

A BOLSA AMARELA

"A bolsa amarela" um dos livros mais conhecido da autora Lygia Bojunga.




A Bolsa Amarela, vê-se o processo de amadurecimento da jovem Raquel, que vive em conflito com a família. Com o objetivo de criar um refúgio para o seu universo íntimo, suas fantasias e segredos, transforma uma bolsa amarela numa espécie de extensão do seu mundo interior, de modo a mantê-lo protegido e resguardado. O embate entre suas reinações e a realidade externa se dá, desse modo, na dimensão da bolsa amarela ou em suas imediações - numa zona limítrofe em que não se pode distinguir exterior e interior. O elemento pedagógico, presente na maior parte da literatura produzida para o público infantojuvenil, aparece em A Bolsa Amarela não como um fator ou acontecimento externo que transforma a personagem, e sim como fruto de um processo reflexivo da própria Raquel, e que se realiza através de sua busca pela preservação da própria identidade.

LYGIA BOJUNGA (1932)

Um pouco da história dessa autora maravilhosa.




Lygia Bojunga Nunes (Pelotas RS 1932). Autora de literatura infantojuvenil. Passa sua primeira infância em uma fazenda. Aos 8 anos muda-se com a família para o Rio de Janeiro. Em 1951, torna-se atriz da Companhia de Teatro Os Artistas Unidos, e viaja pelo interior do Brasil. Atua nesse momento, também, como atriz de rádio. Ao abandonar os palcos e as atividades que exerce, começa a escrever para o rádio e a televisão. Em busca de uma vida mais integrada à natureza, refugia-se no interior do estado do Rio de Janeiro. Funda, acompanhada de seu segundo marido, Peter, uma escola rural para crianças carentes, a Toca, que dirige por cinco anos. Faz sua estreia literária em 1972, com o livroOs Colegas, e, já em 1973, recebe o Prêmio Jabuti. Em 1982, torna-se a primeira autora, fora do eixo Estados Unidos-Europa, a receber o Prêmio Hans Christian Andersen, uma das mais relevantes premiações concedidas aos gêneros infantil e juvenil. Nesse mesmo ano muda-se para a Inglaterra, vivendo alternadamente entre esse país e o Brasil. Em 1988, volta ao teatro, escrevendo e atuando em palcos no Brasil e no exterior. Trabalha com edição e produção de livros, feitos de forma artesanal. Em 1996, publica Feito à Mão, uma realização alternativa à produção industrial, como indica o título, composto manualmente com papel reciclado e fotocopiado. Em 2002, publica Retratos de Carolina, o primeiro livro de sua própria editora, a Casa Lygia Bojunga. Pelo conjunto de sua obra, em 2004, ganha o Astrid Lindgren Memorial Award, prêmio criado pelo governo da Suécia, jamais antes outorgado a um autor de literatura infantojuvenil. Com esse incentivo, cria nesse ano a Fundação Cultural Lygia Bojunga com o intuito de desenvolver ações que aproximem o livro da população brasileira.

LIVRO INFANTIL FEITO DE HAICAIS

No oco do toco: haicais para crianças
Edméa Campbells




Brincadeiras com as palavras através de versos curtos são base para livro infantil feito inteiramente de haicais.




Da contracapa: “No oco do toco é um conjunto de haicais para crianças que brinca com as palavras e as coisas. Os haicais são formas poéticas provenentes do Japão, constituídas de três versos. Em ‘Que pé?’, os versos breves trazem um jogo lúdico com a palavra ‘pé’, em seus diferentes significados. Já em ‘Pinto, Pato, Gato…’, animais e curiosidades do universo infantil surpreendem o leitor pela graça e sonoridade dos versos. Esta divertida obra é um convite oportuno à leitura e ao deleite de crianças e adultos”.


Livro infantil ilustrado (56 haicais). Ilustrações de Márcia Misawa. Contém notas biográficas. Paulinas, São Paulo, 2009. 24 páginas, 24cm x 21,5cm. ISBN 978-85-356-2432-8.




http://www.kakinet.com/cms/?p=704

segunda-feira, 18 de março de 2013

LIVRO " A DROGA DA OBEDIÊNCIA"





A Droga da Obediência - 4ª Ed. 2009
Editora: Moderna

O livro que iniciou a série com os Karas Uma turma de adolescentes enfrenta o mais diabólico dos crimes! Num clima de muito mistério e suspense, cinco estudantes - os Karas - enfrentam uma macabra trama internacional: o sinistro Doutor Q.I. pretende subjugar a humanidade aos seus desígnios, aplicando na juventude uma perigosa droga! E essa droga já está sendo experimentada em ... 




http://www.livrariasaraiva.com.br/produto/2660377/a-droga-da-obediencia-4-ed-2009/

O Sapo que virou príncipe- Continuação

               Quem nunca ouviu a história do sapo que virou príncipe? Se você já leu, vai adorar viajar neste livro.
             A história começa assim: "Era uma vez um príncipe e uma princesa que se casaram e teriam vivido felizes para sempre...."  Claro, se o autor da história não fosse Jon Scieszka. O autor logo na primeira página diz que o casal estava levando uma vidinha miserável!
Scieszka conta uma história nova e encanta. Leia você também, o sapo que virou príncipe - continuação.






domingo, 17 de março de 2013

A CRIANÇA E O LIVRO ILUSTRADO


Por que a criança precisa de um livro ilustrado?



            Ao transformar uma ideia em algo concreto, o livro ilustrado alimenta ainda mais a fantasia da criança. 

Pesquisa recente sobre ensino na França concluiu que os alunos de melhor desempenho não são aqueles que leram os clássicos. A informação causou alvoroço durante a palestra de Sophie van den Linden, crítica de literatura infantil de passagem por São Paulo em razão do lançamento de sua obra, "Para ler o livro ilustrado" (Cosac Naify), no ano passado. Alvoroço, porque ia de encontro a um dos dogmas mais bem fundamentados através dos tempos sobre leituras obrigatórias desde tenra idade. Foi quando Sophie apresentou a ideia que dá base ao seu trabalho: "O importante é permitir aos filhos o acesso aos mais variados estilos de leitura e o prazer de escolher o que desejam ler", disse a especialista francesa. E acalmou a plateia.

O livro de Sophie van den Linden, aliás, é uma Bíblia sobre o livro ilustrado - e causa, ele próprio, assombro ao destacar a riqueza e a singularidade da produção desse tipo de literatura ao redor do mundo. Desde o primeiro trabalho que associou texto e imagem para contar uma história (Rodolphe Töpffer, em litografia, 1835) ao editor (Hetzel) que se interessou de modo inédito em divulgar obras exclusivas para o leitor infantil (1860), muito já se inovou nesse universo literário. "Hoje, ler um livro ilustrado não significa ler texto e imagem, é isso e muito mais", salientou Sophie. "É apreciar o formato, o uso de um enquadramento, a relação entre a capa e as guardas e os seus conteúdos, a articulação da poesia do texto com a poesia do desenho...".

E por aí vai. A criança, que de boba não tem nada, dá atenção a tudo isso de modo espontâneo, ela que percebe o mundo ao redor a partir das imagens. "No dia a dia com as minhas filhas de 3 e 5 anos, eu tento ler uma história, mas não dá certo, elas querem de todo jeito acompanhar a narrativa com a ilustração que existe em cada página...", revela Júlia Schwartz, editora da linha infanto-juvenil da Companhia das Letras. À medida que o tempo passa, porém, os pequenos crescem e perdem essa comunicação direta com o mundo visual. "Em geral, somos estimulados a ler apenas o texto, a se concentrar nele... O livro ilustrado serve para desenvolver a nossa educação visual que é muito precária", opina Isabel Lopes Coelho, diretora editorial do núcleo infanto-juvenil da Cosac Naify. Mais: ao transformar a ideia, o conceito, em algo concreto, o livro ilustrado alimenta a fantasia, realçando o seu papel de leitura obrigatória desde a infância. Por uma simples razão: "A imaginação é um componente da inteligência e da criatividade", lembra Neide Barbosa Saisi, psicóloga e professora da Faculdade de Educação da PUC-SP. 

Uma das qualidades do livro ilustrado (ou livro imagem) está, portanto, em treinar o olhar do leitor de modo a que ele compreenda todas as sutilezas artísticas do trabalho que tem em mãos. De uns seis anos para cá, inclusive, a produção desse tipo de obra é tão complexa que o seu criador deixou de ser reconhecido apenas como ilustrador, mas sim autor de uma obra completa (às vezes com texto, às vezes só com imagens) pelas principais editoras do País - trata-se de um nicho de mercado que não para de crescer, a propósito. "É um tempo de grande experimentação, de aproximação com as artes plásticas na sua produção", confirma Fernando Vilela, que, além de ilustrador, também é artista plástico e professor: ao lado de Odilon Moraes, outro nome de prestígio no cenário nacional do livro ilustrado, é responsável pelo curso "A imagem narrativa e a ilustração de livros", no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo.

Ou seja: misturando técnicas de desenho com pintura e colagem e usando o computador para finalizar as imagens, Fernando produz um trabalho bem próximo da obra de arte. "O livro ilustrado é uma oportunidade de levar para casa uma arte sofisticada que estimula a educação do olhar, algo importante não apenas para a criança, mas também para os pais dela", afirma. Ter ou não texto, nesse tipo de livro, passa a ser um detalhe. 

http://educarparacrescer.abril.com.br/leitura/crianca-precisa-livro-ilustrado-703684.shtml